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Porque eu vou de caiaque

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Mensagem por Christina Kneib Dom Dez 11, 2016 5:09 pm

Quando os sinais da 3ª. idade começam a apresentar as primeiras pistas, de forma ainda sutil, porém suficientes para serem percebidos, você começa a olhar mais atentamente para a sua vida – relembra o passado, analisa o presente, adivinha o futuro – em busca do que gostaria ou pretendia ter feito e, por motivos incontáveis, deixou de fazer. Mais do que a agonia com a proximidade das suas prováveis limitações físicas e/ou psíquicas, vem o sentimento de não ter sido ousado o bastante para encarar seus medos e enfrentar desafios. Sim, isso é o normal para quase todos, penso eu. Como lidar com essa sensação é que será o diferencial para proporcionar-lhe muitos anos vindouros de prazer, satisfação e felicidade.

Então, a melhor opção é passar do pensamento à ação e por mãos à obra na conquista daquilo que se tornou chavão nos dias atuais: qualidade de vida. Embora expressão corriqueira e banalizada, aqui vamos dar-lhe muita importância, pois se trata da SUA, da minha, da nossa qualidade de vida. É comum na juventude, principalmente durante o período estudantil, participarmos espontânea ou forçosamente à prática de alguns esportes – natação, atletismo, vôlei, handebol, futebol, etc . Porém, os compromissos da vida adulta muitas vezes nos afastam das atividades esportivas, e a inércia, preguiça, indolência, falta de tempo – inúmeras serão as razões – nos deixam cada vez mais atirados no sofá, assistindo algo na tv, ou teclando horas a fio nos micros, tablets e celulares. E o tempo passando... E, com ele, nosso micro condicionamento físico, duramente conseguido nas míseras andadas no parque, dos eventuais degraus escalados, das horas cuidando de netos irrequietos, etc.

Você se rebela naquele dia em que olha com atenção ao seu redor, na rua, e vê gente de todas as idades com seus tênis high tech praticando corrida nas pistas exclusivas dos ônibus, paramentados com coloridos capacetes e óculos futuristas em cima das bikes, deslizando sobre skates, patins, patinetes (OK, vc já se rebelou antes quando se olhou mais detidamente no espelho e não ficou exatamente feliz com o que viu) ... Como assim? Se eles podem, eu também posso! Posso alguma coisa! Posso algumas coisas!

Daí você se empolga e corre para loja de esportes mais próxima! Aquilo é um verdadeiro parque de diversões, e as crianças experimentando tudo que lhes é permitido não deixam dúvidas de que você andou perdendo tempo por aí! Talvez você se empolgue com as raquetes de tênis (sim, afinal, você sempre admirou aqueles tenistas sarados de ambos os sexos), ou raquetes para peteca (como assim, badmington?), ou algo mais radical como uma prancha de surf (será que é meio tarde para aprender isso?), ou... ou... ou... Bem, as opções são tantas que, se você for uma pessoa que se empolga fácil como eu, irá querer fazer muitas coisas ao mesmo tempo. E, que tal uma prancha de stand up paddle?


Por que não um caiaque? Ora, porque sim, um caiaque. Onde você mora não tem lago, rio, mar, nada disso. Certo, aí talvez essa não seja uma opção tão óbvia. Mas colocar um ou dois caiaques em cima de qualquer carro, inclusive popular, não é tarefa difícil, necessitando apenas de um suporte muito simples e cordas para fixação. De maneira geral, os caiaques para lazer são pequenos e leves e seu transporte não requer maiores cuidados. Esporte em vertiginosa ascensão, conforme temos constatado em pesquisas na internet, atualmente já conta com aluguel de equipamento (caiaque, remo e colete salva-vida, basicamente) em diversas cidades, inclusive em Curitiba, na represa do Passaúna, por exemplo. Não custa fazer um test-drive, tenho certeza que você se apaixonará à primeira remada, caso, como eu, não tenha tido contato com a prática até então. Me orgulho de dizer que subi num caiaque pela primeira vez há menos de 6 meses atrás, na praia de Perequê, em Porto Belo/SC, e me saí muitíssimo bem! Após uns dois “caldos” iniciais enfrentando as pequenas ondas, adquiri uma segurança e prática como não julgava possíveis tão rapidamente! E ressalto que sequer sei nadar bem, na verdade, sei o suficiente para me manter na superfície e dar umas braçadas básicas; por isso a importância de jamais praticar o esporte sem colete apropriado.


Depois de praticar no mar algumas vezes durante a temporada de verão, eu e meu marido trouxemos nossos caiaques para Curitiba, onde pretendemos remar não só na dita represa como também fazer passeios no litoral do Paraná, que, conforme pesquisamos, apresenta inúmeros roteiros ideais para a prática. Mas isso será motivo de outros comentários em breve.
Pense nisso! Eu pude, você pode!

Christina Kneib – 56 anos – entusiasta de caiaque desde dez/2015.

Christina Kneib

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